domingo, 1 de janeiro de 2012
As coisas tão mais lindas
Quando tomava meu café naqueles sábados e passeava nos mesmos lugares, fazias as mesmas coisas, não percebia o quanto de mim ainda faltava. Era colorido, mas não era vivo. Era quente, mas o calor não me aquecia. Era engraçado, mas não ao ponto de risos comparáveis aos que ele me causa. Eram momentos incríveis, mas nunca tocaram a minha alma. Ouvia Cássia Eller, que nada me falava, até você pôr sentido em suas letras. Li Vinícius de Moraes e chorei por nunca ter vivido tal história, emoção ou sentimento, até o momento dele provocar a soma de tudo isso em mim. Pude transcender minhas fábulas imaginárias e viver o real, o palpável. E ao vê-lo e tê-lo em meus braços pela primeira vez, senti a intenção dele aparecer assim, de maneira incalculada e inesperada. Não degustei mais daquele mundo insoso, atendi ao notável palpitar e disse-lhe que me completava. Confesso que me assustaria ao ouvir aquelas palavras, naquele momento, vindas dele, entretanto, meu coração disse: Querida, nada podes perder. E os tabus sociais dos 'primeiros encontros' fugiram de mim e me entreguei às suas cores belas. Permaneço em êxtase. Em um novo pretexto aos de Dioniso, meu estado de inspiração e entusiasmo é em reverência a esse sentimento, única e exclusivamente ao amor vindo dele.
Subscrever:
Comentários (Atom)
