E tudo se resume na máquina que te mantém acordado. O valor dado a ela é ínfimo, ao ponto de se revelar ingrato. O pulso que ele emana é o que compõe tua contração muscular, que vez se torna um sorriso esplêndido, de orelha a orelha, e vez, se torna o mais ímpeto soluçar de tristeza. O reconhecimento de tamanha função aparece quando o caso se dá por disfunção, seja ela consciente ou incosciente, nociva ou passiva à alma. Assim, é irônico pensar no gigante vermelho encharcado de vontades, anseios, dores, amores... Uma relação de vitalidade e sensibilidade que se fortifica ao longo dos anos. De princípio, ele é a fonte física de vida, e com o amadurecimento do espírito e carne, ele passa a ser a fonte de todas as emoções. Então, o valor que se atribui ao longo da vida passa a ser abstrato. E essa abstração deve ser zelada com gratidão, para que o motor da máquina não perca seu vigor, jamais.

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